postado em 22 de abr. de 2014, 16:07 por Luana Quilici
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atualizado em 30 de mai. de 2016, 07:41 por Fabio Nakatani
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postado em 24 de out. de 2013, 14:00 por DAV avaliação
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24 de out. de 2013, 14:00 atualizado(s)
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Publicada por Coordenação de Comunicação Social
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Quinta, 24 de Outubro de 2013 10:42 |
 Oliveira
aponta como tendência a expansão para as áreas de educação e pedagogia,
responsáveis pelo ensino nas séries iniciais (Foto: Edson Morais -
CCS/Capes) Lançado em abril de 2013, o Programa de Mestrado
Profissional em Letras (Profletras) é a segunda experiência de
pós-graduação stricto sensu semipresencial no país (sendo o Profmat
o primeiro mestrado profissional em rede nacional). Com 13 mil
candidatos de todo o Brasil interessados na primeira seleção, a
experiência já tem demonstrado a importância e a carência na formação de
professores de letras no país. Em Brasília, para a realização da
Avaliação Trienal 2013, o coordenador da área de Letras/Linguística,
Dermeval da Hora Oliveira, conta sobre os desafios e realizações do novo
programa.
História Segundo Demerval Oliveira, o Profletras
surge de uma mudança na concepção da área de letras. "Em 2002 e 2003, o
consenso é que não éramos uma área que tinha relação com o mestrado
profissional", afirma. Essa concepção mudou dez anos depois, com a
necessidade de capacitar os professores da educação básica. "No início
de 2012, reunimos cerca de 70 programas do Brasil e entendemos que era
importante encaminhar uma proposta de mestrado profissional em rede
nacional. Eu coordenei a proposta com mais 12 professores indicados
pelos colegas como representantes de todas as regiões do Brasil e, em
abril, encaminhamos a proposta de curso novo", relembra. O curso foi
aprovado com nota 4 pelo Conselho Técnico-Científico da Capes e o
primeiro processo seletivo aconteceu em 2013.
Números A área de Letras possui hoje 140
programas de pós-graduação, sendo 50 desses com linhas de pesquisa
voltadas para o ensino. Como o coordenador explica, o Profletras
mobiliza grande parte dessa área em dimensões nacionais. "Temos 39
instituições de ensino superior envolvidas, participam 280 professores e
temos representantes de todas as regiões do país. Nós tivemos, para se
ter ideia da repercussão, na primeira seleção a inscrição de 13 mil
candidatos concorrendo a 850 vagas, que foram todas preenchidas",
afirma. O Profletras agora está em funcionamento com a primeira turma.
Desenvolvimento Com o início das atividades,
Demerval explica que é possível fazer as primeiras análises.
"Interessante é que, como tenho viajado muito para visitar cursos
acadêmicos, sempre encontro com colegas coordenadores do Profletras. A
informação que temos é que as turmas têm aceitado muito bem a proposta e
os professores têm se revelado excelentes alunos", conta.
Estigma A qualidade dos programas envolvidos
também é destacada pelo coordenador. "Temos na coordenação do Profletras
programas que possuem na modalidade acadêmica notas 6 e 7, programas de
excelência", afirma. Segundo o professor, essa qualidade ajuda a
diminuir preconceitos que poderiam haver sobre o mestrado profissional
semipresencial. "O que observamos é que essa nova modalidade de formação
está sendo menos estigmatizada do que era. Havia uma resistência ao
mestrado profissional, mas a gente tem quebrado muito isso. Há uma
preocupação dos alunos que o curso profissional e semipresencial tenha a
mesma qualidade de um mestrado acadêmico. Temos conversado sobre isso
em diferentes fóruns que participamos em todo o país e a gente tem
certeza que o curso vai dar um resultado muito bom", explica.
 Coordenador da área de Letras/Linguística, Dermeval da Hora Oliveira (Foto: Edson Morais - CCS/Capes) Desafios Os
objetivos a serem alcançados com o Profletras são bastante claros,
afirma o professor. "O que a gente espera com esse mestrado profissional
é minimizar um problema que temos na área de letras,
principalmente em relação aos alunos do ensino fundamental que têm
índices baixíssimos nas várias avaliações que são feitas quando se trata
da questão de leitura e de escrita. O Profletras tem esse foco no
ensino fundamental", explica.
A preocupação com a educação básica está inclusive presente no
documento de área que norteia as ações da área de letras e linguística.
"Sabemos o quanto é importante para a formação dos alunos o uso da
língua, seja na forma escrita, na forma de leitura. Isso é o que vai
definir o sucesso de um profissional, independente da área que ele
escolher no futuro. Acredito que o resultado vai ser proveitoso para o
país como um todo", afirma.
Futuro Para os próximos anos do Profletras,
Demerval Oliveira já aponta algumas tendências, como a expansão do
público de professores a serem considerados. "Nesse primeiro momento
contemplamos apenas professores de letras, esperamos que em breve
possamos abrir para os professores da área de educação, da pedagogia,
responsável pelo ensino nas séries iniciais da educação básica", conta.
O coordenador já enxerga a possibilidade de aumentar a oferta de
vagas num futuro próximo. "Agora, o curso já está chamando atenção de
outras pessoas, mobilizando setores da área de letras, e há muitas
instituições querendo aderir. Acredito que se a Capes abrir um edital no
próximo ano para novas adesões teremos um salto em termos numéricos.
Tenho certeza que o Profletras pode dobrar de tamanho e capacidade",
prevê.
Pedro Matos |
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postado em 24 de out. de 2013, 13:59 por DAV avaliação
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24 de out. de 2013, 13:59 atualizado(s)
]
Publicada por Coordenação de Comunicação Social da Capes
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Quinta, 24 de Outubro de 2013 14:03 |
Nesta última semana da Avaliação Trienal 2013, a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recebe os
consultores da área Interdisciplinar - a maior comissão de área da
Capes, com 83 membros. Atualmente, a Interdisciplinar apresenta a maior
taxa de crescimento entre as áreas e, em razão, de seu expressivo número
de cursos encontra-se dividida em quatro câmaras: Desenvolvimento &
Políticas Públicas; Sociais & Humanidades; Engenharia, Tecnologia
& Gestão; e Saúde & Biológicas.
 Coordenadora Adjunta da área Interdisciplinar, Adelaide Faljoni-Alario (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes)
Crescimento e Divisão Para a coordenadora-adjunta
da área Interdisciplinar, Adelaide Faljoni-Alario, o crescimento da
área se deu por conta da natureza da ciência, que por si só, é
interdisciplinar. "A área foi criada em 1999, inicialmente com a ideia
de ser um comitê incubador de propostas que tivessem conhecimento e
saberes de várias áreas para tentar resolver um problema complexo. Mas
esse espírito de incubadora não se verificou, o que ficou claro para nós
é que a interdisciplinaridade é uma demanda das bases, quer dizer, é o
próprio movimentos das ciências, porque as ciências são
interdisciplinares", explica.
O crescimento é bom, mas para o coordenador da área, Pedro Pascutti,
essa expansão deve ter um limite, uma vez que pode prejudicar os
trabalhos da comissão. "Todas as áreas chegam a um limite e se não
chegarem, a avaliação fica prejudicada, a discussão fica prejudicada. É
muito importante na avaliação a discussão de opiniões sobre os programas
que estão sendo avaliados e quando se cresce muito se perde essa
possibilidade de estar discutindo cada produção, proposta, cada
participação discente", disse.
O coordenador-adjunto de Mestrado Profissional, Eduardo Winter,
explica, no entanto, que a divisão da área ou mesmo a criação de outras
câmaras poderia prejudicar sua identidade. "O tamanho da área, entre
outras coisas, dificulta sua gestão. Porém é difícil separar a área
interdisciplinar porque corremos o risco de perder um pouco dessa
unidade e até de descaracterizar a interdisciplinaridade, que vem sendo
criada ao longo desses anos", comentou.
 Coordenador Adjunto de Mestrado Profissional da área Interdisciplinar, Eduardo Winter (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes)
Pascutti também compartilha a opinião de que a criação de novas
câmaras poderia descaracterizar a área. "A ideia de câmara acaba levando
a uma partição da área e com o crescimento e a partição, leva a um
isolamento em disciplinas, ou seja, a interdisciplinar acaba se partindo
em várias áreas disciplinares e não é isso o que se pretende com a
prática interdisciplinar. Como funciona atualmente, existe grande
participação de consultores de uma câmara na outra, plenárias conjuntas e
discussões conjuntas", disse.
Análise Preliminar Para Winter, a triagem,
realizada em 2012 e 2013, para definir se as proposta de cursos para a
área interdisciplinar permaneceriam na área ou seriam alocadas em
outras, é importante para não inflar a interdisciplinar de programas que
poderiam estar em outras áreas. No entanto, sugere que esta análise
deveria ser realizada com a participação do proponente.
"A análise preliminar tem que ser feita, porque existem cursos que
têm características disciplinares ou que estão muito bem caracterizados
em alguma outra câmara, na qual poderiam ser alocados. No entanto,
devemos sempre levar em consideração a intenção que o proponente teve ao
elaborar a proposta, muitas vezes o que ele quer mesmo é ter esse
ambiente interdisciplinar em seu curso e acaba pedindo que a proposta
seja reencaminhada a área interdisciplinar", explicou.
 Coordenador da área Interdisciplinar, Pedro Geraldo Pascutti (Foto: Edson Morais - CCS/Capes)
Faljoni-Alario ressalta que a área interdisciplinar está engajada em
realocar corretamente os cursos, mas alerta para o cuidado que deve
existir, por parte dos comitês disciplinares, ao analisar propostas
encaminhadas inicialmente à interdisciplinar. "Ao avaliar cursos
realocados pela área interdisciplinar, os comitês disciplinares tem que
ter esse 'jogo de cintura' para perceber que aquela proposta foi feita
para a interdisciplinar e que, por isso, terão que ter um olhar
diferente", afirmou.
APCNs A percepção por parte da comunidade
acadêmica de que a aprovação de propostas de cursos novos na área
Interdisciplinar é "mais fácil" que nas outras áreas é tida como errônea
pelos coordenadores da área. Para Pascutti, além de satisfazer os
critérios de produção de propostas e todos os quesitos da avaliação,
ainda é necessário satisfazer os critérios de interdisciplinaridade da
proposta. "Na comunidade dos programas interdisciplinares essa percepção
não existe, porque o crivo é bastante alto. É a área que mais cresce na
Capes, mas também a que tem a menor aprovação proporcionalmente entre
as áreas da Capes. Essa menor aprovação é justamente pelos critérios de
interdisciplinaridade que precisam ser satisfeitos na proposta, essa é a
maior causa de reprovação", afirma.
Segundo Adelaide, apenas 20% das propostas são aprovadas, o que
revela o rigor com que a área trabalha. "Podemos dizer que somos mais
rigorosos que os outros comitês, pois além da avaliação dos requisitos
comuns a qualquer área, avaliamos a pertinência à área interdisciplinar.
Por exemplo, as propostas têm que conter disciplinas compartilhadas com
outros docentes, os projetos de pesquisa não podem ser individuais,
pois tem que ter a colaboração de mais de um docente e devem ser
formados verdadeiros grupos de pesquisas interdisciplinares," completou.
Gisele Novais |
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postado em 24 de out. de 2013, 13:58 por DAV avaliação
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24 de out. de 2013, 13:58 atualizado(s)
]
Publicada por Coordenação de Comunicação Social da Capes
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Terça, 22 de Outubro de 2013 16:24 |
Para avaliar os 5.700 cursos de mestrado e doutorado do país, a
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)
organiza os programas de pós-graduação em 48 áreas, que se distribuem em
nove grandes áreas: Ciências Agrárias; Ciências Biológicas; Ciências da
Saúde; Ciências Exatas e da Terra; Ciências Humanas; Ciências Sociais
Aplicadas; Engenharias; Linguística, Letras e Artes; e Multidisciplinar.
Reunidos para a Avaliação Trienal 2013 em Brasília, coordenadores de
três áreas com grande quantidade de cursos: Engenharias, Ciências
Biológicas e Medicinas, explicam a importância da divisão interna das
áreas e sugerem novos arranjos disciplinares para o futuro da atividade
de avaliação da pós-graduação.
 Carlos Sampaio – coordenador da área de Engenharias II (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes)
Engenharias Para o coordenador da área de
Engenharias II, Carlos Sampaio, a divisão dentro da área de engenharia
foi necessária pelo crescimento do sistema. "Os programas de engenharia
cresceram bastante. Na década de 90 eram cerca de 30 programas e hoje
nós temos mais de 300", explica. A área de Engenharias II é responsável
por avaliar cursos como engenharia de minas, metalúrgica, de materiais,
química e nuclear.
 Estevam de Las Casas – coordenador da área de Engenharias I (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes)
"Há
coisas muito diferentes em nossa área, engenharia de minas e nuclear
possuem diferenças muito grandes", conta Sampaio. Por isso mesmo, o
coordenador sugere que no futuro sejam feitas mais divisões por
especialidade na área. "Em termos de produção científica, as áreas são
muito parecidas, os critérios de todas as engenharias são muito
parecidos. Mas acho que fundir as áreas deixaria muito grande, 350
programas numa mesma área seria muito difícil para fazer a avaliação. A
questão deveria ser até o contrário, subdividir Engenharias II. Não
agora, mas quando ela crescesse mais, passasse dos 100 programas, aí
poderíamos dividir engenharia química, principal grupo da nossa área, do
restante", conclui.
A opinião de repensar a distribuição de cursos na engenharia é
compartilhada pelo coordenador da área de Engenharias III, Nei Soma. "O
recorte original foi feito quando a pós-graduação brasileira era muito
menor. Hoje em dia seria necessário repensar devido à quantidade de
programas que nós temos no momento. É bem-vinda a ideia de tentar
repensar a distribuição das áreas de engenharia", afirma. A área de
Engenharias III é responsável por avaliar cursos como engenharia
mecânica e de produção.
 Nei Soma – coordenador da área de Engenharias III (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes) A
tendência de multidisciplinariedade crescente também deve influir na
divisão futura das áreas de engenharia, explica o coordenador da área de
engenharias I, Estevam Barbosa de Las Casas. "A divisão em áreas é
sempre controversa, porque as engenharias estão cada vez mais rompendo
com as caixinhas disciplinares. O importante é não ficar restrito a uma
visão que não ultrapasse as barreiras que no fim das contas nós mesmos
criamos entre as áreas. Desde que exista essa consciência de que você
precisa de uma perspectiva mais multidisciplinar dentro de cada área e
que a divisão não é tão importante, eventualmente o critério pode ser o
tamanho e o número de programas dentro de cada área", ressalta. A área
de Engenharias I é responsável por avaliar cursos como engenharia civil,
meio ambiente, hidráulica e sanitária.
 Antônio Marcos - coordenador da área de Engenharias IV (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes) O
coordenador da área de Engenharias IV, Antônio Marcos, também acredita
que o caráter interdisciplinar de algumas especialidades da engenharia
deve promover a reflexão sobre uma nova divisão na área. "Pegue o
exemplo da robótica, é uma tema que tradicionalmente é trabalhado pelo
pessoal da elétrica, mas a interface com a engenharia mecânica também é
evidente". O coordenador conta que a área tem discutido a aceitação de
temáticas multidisciplinares além do recorte tradicional da avaliação.
"Então acho que é um bom exercício identificar uma nova composição que
respeite a história das diversas áreas, mas que caminhe ao que o momento
da ciência e tecnologia demanda, muito mais multidisciplinar", conclui.
A área de Engenharias I é responsável por avaliar cursos como
engenharia elétrica e biomédica.
 José Antonio da Rocha Gontijo – coordenador da área de Medicina I (Foto: Felipe Lima - CCS/Capes)
Medicinas As Medicinas foram historicamente
dividida em três áreas, explica o coordenador da área de Medicina II,
João Pereira Leite. "Essa divisão histórica colocou em Medicina I os
grandes programas clínicos, enquanto a Medicina II compreende também
programas com perfil bastante clínico, mas com nichos temáticos. É a
área que eu coordeno e envolve, por exemplo, os programas de
psiquiatria, de neurologia, o conjunto dos programas de pediatria e
saúde da criança e do adolescente, os programas de patologia e o grande
grupo de doenças infecciosas e moléstias tropicais. Já a medicina III
reúne programas com alguma vertente cirúrgica", conta.
Com o desenvolvimento dos critérios de avaliação, tem acontecido uma
aproximação das áreas, afirma o coordenador. "Em Medicina I e II,
utilizamos basicamente os mesmos critérios. Porque o comportamento dos
programas, o nicho das revistas que são veículos que os programas
publicam, são muito parecidos". O problema, segundo Leite seria o
tamanho da área. "Do ponto de vista da filosofia da avaliação, as três
áreas estão muito próximas. Acredito que uma junção poderia trazer ainda
maior uniformidade a área, mas uma área com quase 200 programas poderia
ter problemas de gerenciamento", pondera.
 João Pereira Leite – coordenador da área de Medicina II (Foto: Felipe Lima - CCS/Capes)
O coordenador da área de Medicina I, José Antonio da Rocha Gontijo,
também concorda que o tamanho pode ser um problema para a avaliação
única das medicinas. "Houve uma aproximação entre os critérios de
avaliação e as características da avaliação de cada uma dessas áreas. No
entanto a diversidade e quantidade de programas ainda são muito
grandes", explica.
Por outro lado, Gontijo sugere formas em que essa fusão seria bem
sucedida. "Poderíamos pensar em ter um comitê maior e como na
interdisciplinar, um comitê único, defendendo critérios únicos, pois
ainda existem peculiaridades entre essas áreas que deveriam ser
afinadas, ser levada em consideração. Qualquer junção deve levar em
conta que há especificidades, há produções que são muito características
do ponto de vista de avaliação nas diferentes áreas de concentração",
ressalta.
 Lydia Masako Ferreira – coordenadora da área de Medicina III (Foto: Felipe Lima - CCS/Capes)
O exemplo da área interdisciplinar, que congrega diferentes cursos
sob uma mesma área, também é evocado pela coordenadora da área de
Medicina III, Lydia Masako Ferreira. "Eu penso que é bastante
interessante pensar a junção no seguinte aspecto: nós uniformizaríamos
outros sub-quesitos, outros itens, que podem estar um pouco diferentes,
mas que de verdade, já não é mais diferente. Uma medicina única, talvez
da mesma forma que a interdisciplinar, com blocos separados, porque o
número de programas é muito grande. Seriam cerca de 200 programas, o que
ficaria complicado para apenas um coordenador, dominar e conhecer a
fundo a avaliação de todos", afirma.
Mesmo com o desafio da grandeza da área, para Ferreira, esse é o
momento apropriado para se repensar o arranjo das medicinas. "Hoje, em
2013, é a primeira vez que Medicina I, II e III tem o mesmo fator de
impacto nos extratos A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5. Elas são idênticas.
Então agora nós podemos pensar numa avaliação única das medicinas porque
ela está uniformizada", conclui.
 João Santana da Silva - coordenador da área de Ciências Biológicas III (Foto: Edson Morais - CCS/Capes)
Ciências Biológicas A grande área de Ciências
Biológicas experimenta na Avaliação Trienal 2013 um novo arranjo de
disciplinas. As áreas de zoologia, botânica e oceanologia se fundiram
com ecologia para formar a nova área de Biodiversidade. Para o
coordenador da área, Paulo Jorge Santos, o conjunto de informações e de
dados obtidos com essa reestruturação foi bastante positivo. "A nova
área de biodiversidade incorpora um conjunto de programas que atuam na
descrição, uso e conservação de recursos biológicos, fauna e flora, e
tem uma homogeneidade grande apesar de suas atuações em diferentes
aspectos da biodiversidade", explica. O coordenador explica que a área
possui desafios por ser um pouco heterogênea. "Por isso, acabamos por
criar instrumentos que não deixassem nenhum tema da área em descoberto.
Assim, não vejo nesse momento a necessidade de fazer outras subdivisões
ou reorganizações que envolvam a área de biodiversidade. Acredito que os
programas ficaram bem acomodados dentro da reorganização e das métricas
que construirmos para fazer a avaliação", afirma.
 Paulo Jorge Santos - coordenador da área de Biodiversidade (Foto: Edson Morais - CCS/Capes)
O coordenador da área de Ciências Biológicas III, João Santana da
Silva, responsável por cursos especializados em parasitologia,
microbiologia, imunologia, também elogia a nova organização. "Estamos
bem no momento. Os critérios de avaliação entre todas as áreas das
ciências biológicas são muito semelhantes, mas as áreas são diferentes.
Embora elas tenham uma ligação, com os conceitos e métodos parecidos,
também são áreas muito grandes. Pela quantidade enorme de programas, uma
fusão complicaria. Agora com a área biodiversidade separada, temos um
excelente arranjo", enfatiza.
 Augusto Schrank - coordenador da área de Ciências Biológicas I (Foto: Edson Morais - CCS/Capes)
O desenvolvimento de ferramentas de avaliação também deve promover
uma nova divisão de áreas no processo, afirma o coordenador da área de
Ciências Biológicas I, Augusto Schrank, responsável pela avaliação de
cursos como biologia celular e genética. "Essa Avaliação de 2013 é um
divisor de águas. Tivemos um avanço no desenvolvimento do sistema de
avaliação e na equipe técnica da Capes que nos permite avaliar grupos de
programas de maneira online, o que deve mudar a avaliação da
pós-graduação no futuro. Acredito que isso deve provocar uma redução no
número de áreas, mesmo com o crescimento do Sistema Nacional de
Pós-Graduação, porque com o acesso a informação online é possível
aumentar o número de programas avaliados em conjunto e a enorme
quantidade de produção desses programas. Em nossa área nós temos 1.200
orientadores e a produção nesse triênio foi de 11.760 artigos
científicos, uma produção dessa magnitude tem que ser avaliada com muito
critério, e os sistemas de informatização tem possibilitado isso",
afirma.
Pedro Matos |
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postado em 22 de out. de 2013, 10:51 por DAV avaliação
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22 de out. de 2013, 10:51 atualizado(s)
]
Publicada por Coordenação de Comunicação Social da Capes
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Segunda, 21 de Outubro de 2013 15:23 |
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)
recebeu nesta segunda-feira, no edifício-sede da agência, o quarto e
último grupo de consultores da Avaliação Trienal 2013, que analisará, ao
longo da semana, os cursos de pós-graduação das grandes áreas de
Ciências Biológicas, Multidisciplinar e o complemento dos cursos de
Linguística, Letras e Artes.
 Cerimônia
de abertura contou com a presença de diretores da Capes e do presidente
do CNPq, Glaucius Oliva. (Foto: Edson Morais - CCS/Capes)
Presente
na solenidade de abertura, o presidente do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva,
destacou o papel da avaliação para o desenvolvimento do país. "Apesar de
a ciência brasileira ter cumprido muitos de seus desafios ainda nos
restam outros como a internacionalização e o engajamento da ciência com
foco no desenvolvimento nacional. É justamente nesses aspectos que a
avaliação é determinante", afirmou.
Para Oliva, o desenvolvimento do país está absolutamente atrelado à
ciência que o Brasil tem feito em todas as áreas, como na agricultura,
indústria de transformação, construção civil, petróleo. "Queremos
continuar potencializando esse crescimento e para isso precisamos de
vocês [consultores]", ressaltou.
Avanços Segundo o presidente da Capes substituto e
diretor de Avaliação, Livio Amaral, apesar das conquistas em termos de
melhorias nos sistemas de avaliação, o avanço deve continuar. "Estamos
bem melhores que na Avaliação Trienal 2010. No entanto, ainda devem
acontecer avanços e, para isso, estamos trabalhando no desenvolvimento
da Plataforma Sucupira. O módulo Coleta da plataforma deve ser lançado em março de 2014", anunciou.
 Nesta
semana serão analisados os cursos de pós-graduação das grandes áreas de
Ciências Biológicas, Multidisciplinar, Linguística, Letras e Artes.
(Foto: Edson Morais - CCS/Capes)
Amaral
também voltou a ressaltar a importância da aproximação entre a
pós-graduação e a educação básica, citando as ações que já estão sendo
feitas com este propósito. "Além dos documentos produzidos pelas áreas,
contendo reflexões sobre como fazer a inserção da educação básica na
pós-graduação, já estamos trabalhando em um programa que induza os
cursos de pós-graduação a 'adotarem' escolas, com o objetivo de
estimular, desenvolver e ampliar talentos para a ciência e tecnologia",
disse.
O diretor também reconheceu o trabalho das equipes internas ao longo
de toda a preparação logística e de infraestrutura antes e durante os
trabalhos. "Em especial, as diretorias de Gestão e de Tecnologia da
Informação, além da equipe da secretaria de órgãos colegiados do
Gabinete da Presidência."
Os diretores de Programas e Bolsa no País da Capes, Márcio de Castro;
de Gestão, Fábio Vaz; e de Tecnologia e Informação, Sérgio Cortes,
também fizeram parte da mesa de abertura.
Avaliação Trienal 2013 Na terceira semana de
Avaliação Trienal, que teve início no dia 14 de outubro, foram avaliados
1.316 cursos das grandes áreas de Ciências Agrárias e Ciências Humanas,
sendo 794 de mestrado acadêmico; 483 de doutorado; e 39 mestrados
profissionais. Ao todo, 299 consultores participaram dos trabalhos.
A avaliação da Capes, iniciada em 1976, se consolidou como
instrumento de grande importância para o Sistema Nacional de
Pós-Graduação e para o fomento, tanto por parte das agências
brasileiras, como dos organismos internacionais.
As atividades da Avaliação Trienal 2013, que começaram no dia 30 de
setembro, encerram nesta sexta-feira, 25. Neste período, terão passado
pela Capes um total de 1.200 consultores vindos de todas as regiões do
país. Eles foram distribuídos nas comissões das 48 áreas de avaliação
durante quatro semanas de intenso trabalho. No total, 5.700 cursos de
mestrado e doutorado terão passado por este processo. Todo o processo
leva em consideração as atividades dos anos de 2010, 2011 e 2012 e serão
consideradas todas as informações prestadas pelos cursos neste período.
O resultado da Avaliação Trienal está previsto para ser divulgado no
início do mês de dezembro deste ano. As notas de cada curso serão
válidas pelo próximo triênio.
Gisele Novais |
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postado em 18 de out. de 2013, 07:08 por DAV avaliação
[
18 de out. de 2013, 07:44 atualizado(s)
]
Publicada por Coordenação de Comunicação Social
da Capes |
Quinta, 17 de Outubro de 2013 20:17 |
Tendo como inspiração o Programa de Mestrado
Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat) – primeiro
curso de formação continuada stricto sensu no formato semipresencial aprovado
pela Capes em 2010 – as áreas que compõem a grande área Ciências Humanas estão
engajadas na criação de cursos semelhantes, que atendam ao objetivo de
qualificar os professores das redes públicas de ensino fundamental e médio em
todo o Brasil.
Carlos Fico da Silva Junior, coordenador da área de
História ProfHistória Para Carlos Fico da Silva
Junior, coordenador da área de História, que recentemente teve aprovada a
proposta de criação de curso de mestrado profissional em rede nacional, falou
sobre a importância da recomendação. "Nós já tínhamos há muitos anos essa
vontade de, a partir do sistema de pós-graduação, de algum modo, atuar também na
qualificação dos nossos alunos que saem da graduação e vão lecionar na educação
básica. Montamos esse projeto com o apoio de diversas universidades do Brasil
inteiro. Ele vai ser implementado brevemente e a gente está muito esperançoso de
que isso interfira positivamente na formação continuada dos professores de
história", ressalta.
O professor Fico disse ainda que a maioria dos alunos dos cursos de graduação
em história vão trabalhar justamente na área de ensino e, até recentemente, não
tinham oportunidade de uma formação continuada e o ProfHistória vai atuar
exatamente nesse sentido.
ProfGeo Já o professor João Lima Santanna Neto,
coordenador da área de Geografia, conta que nesse triênio houve longa discussão
a respeito dos mestrados profissionais e também do mestrado em rede, o chamado
ProfGeo. "Estamos iniciando as conversas com vários profissionais de ensino de
geografia nas universidades e logo que a gente voltar às atividades no ano que
vem, a partir de fevereiro, nós já vamos começar a organizar esse cronograma,
fazendo uma primeira reunião em Brasília, para criar esse primeiro programa de
mestrado profissional em rede", conta. Neto reconhece que a maior parte dos
profissionais formados na graduação vai para o magistério e que, desta forma, o
ProfGeo virá no sentido de ajudar na melhoria da formação profissional dos
professores de ensino básico do país.
João Lima Santanna Neto, coordenador da área de
Geografia
ProFilo Danilo
Marcondes de Souza Filho, coordenador da área de Filosofia, diz que a área está
muito interessada nessa linha de desenvolvimento. "Inclusive discutimos com os
coordenadores dos programas a possibilidade de abrir linhas de pesquisa e até
mestrados no ensino de filosofia para a qualificação dos professores do ensino
médio. Isso é uma prioridade para nós, porque como tem sido discutido aqui na
Capes, isso tem impacto nos diferentes níveis: a qualidade no ensino médio se
reflete na graduação, a graduação se reflete na pós-graduação. A educação é um
sistema, se você separar vai ter problemas".
Danilo Marcondes de Souza Filho, coordenador da área de
Filosofia Danilo Filho disse que a área está discutindo a criação de
um mestrado profissional em rede nacional – o ProFilo, ou um mestrado mais geral
em humanidades. "Particularmente, seria interessante o de filosofia. Acho que há
especificidades na filosofia, há uma discussão em andamento e já lancei essa
ideia aos coordenadores. Acredito que devemos amadurecer e encaminhar essa
proposta para a Capes já no ano que vem. É uma prioridade para nós."
Jacob Carlos Lima, coordenador da área de
Sociologia
Humanidades
Áreas que não estão
diretamente ligadas às licenciaturas se articulam para criação de cursos que
reuniriam as áreas de Ciência Política, Sociologia e Antropologia. Jacob Carlos
Lima, coordenador da área de Sociologia diz que as áreas estão conversando sobre
a proposta de um mestrado profissional em ciências sociais abrangendo as três
disciplinas. "A Sociedade Brasileira de Sociologia já se propôs a isso e nós
estamos organizando uma comissão para fazer uma proposta. É provável que a gente
apresente logo uma proposta de mestrado em rede de ciências sociais, voltado
para o ensino, já que hoje a sociologia é uma disciplina do ensino médio e
grande parte dos professores que a ensinam não tem formação específica na área",
afirma.
Lia Zanotta, coordenadora da área de Antropologia, ressalta que a melhor
opção para a área é a criação de um mestrado profissional em rede para a área de
ciências sociais. "Com a participação de professores que pudessem coordenar em
conjunto as disciplinas de sociologia, ciência política de antropologia. Nós até
chegamos a conversar, os três coordenadores, para que, assim que acabe essa
Avaliação Trienal, a gente organize um pequeno grupo para constituir essa
proposta."
Lia Zanotta, coordenadora da área de
Antropologia
Para Zanotta, da maneira que a forma do ensino médio
está posta, há uma predominância da sociologia. "Mas como aquele que é
sociólogo, professor de ciências sociais, é mais englobante que a sociologia,
pois permite uma interdisciplinaridade com antropologia e ciência política, a
ideia é, portanto, que a gente faça um mestrado profissional em ciências
sociais, mas que realmente englobe as três disciplinas", completa.
André Luiz Marenco dos Santos, coordenador da área de
Ciência Política e Relações Internacionais
Para André Luiz Marenco
dos Santos, coordenador da área de Ciência Política e Relações Internacionais, a
iniciativa é extremamente oportuna. "Penso que é possível, pelo menos, dois
tipos de formatos diferentes para um mestrado em rede em humanidades. Um, talvez
mais amplo, dedicado a uma formação mais humanística, uma formação em questões
sociais, políticas e econômicas, mas, sobretudo, eu acho que talvez um mestrado
em rede dedicado a formar quadros para a administração escolar pública", sugere.
O professor diz que há uma grande questão hoje no país que é a expansão das
políticas públicas e os correspondentes recursos orçamentários. Para as
políticas sociais a grande questão é a qualidade. "O problema crucial é a
questão da qualidade das políticas públicas e isso supõe a qualidade dos
gestores, a qualidade dos formadores e avaliadores de políticas. Seria de grande
relevância a criação de um mestrado em rede na área de humanidades que possa
juntar ciência política, economia, administração, sociologia, serviço social e
outras áreas, dedicado a formar funcionários públicos, analistas de políticas
públicas. O interessante é que esse mestrado em rede pudesse ter como clientela
não só os funcionários públicos, mas também os indivíduos que eventualmente
possam pensar uma carreira no setor público", concluiu.
Clarilza Prado de Sousa, coordenadora da área de
Educação Educação Para Clarilza Prado de Sousa,
coordenadora da área de Educação, há possibilidade de mestrado profissional em
rede quando se fala em gestão da escola, formação de professores de 1ª a 4ª
série, assuntos específicos da área de educação. "O que nós estamos preocupados
é que esses mestrados profissionais existentes capacitem o professor que depois
volta para a escola. Se o gestor da escola, o coordenador pedagógico não estiver
preparado para receber esses professores e integrar essa formação ao currículo
da escola, o professor capacitado não consegue trabalhar. A visão que nós temos
é que na educação básica o professor não é isolado, não é como na universidade,
que o professor da aula sozinho. Na escola, ele é orientado, coordenado, pela
equipe de professores coordenadores", reforça.
Clarilza Sousa diz que os mestrados profissionais da área de educação estão
buscando isso, preparar os professores, os coordenadores, orientadores,
supervisores, os diretores e os próprios técnicos da secretaria de educação para
interagir com esses professores formados na pós-graduação.
Carmem Moreira de Castro Neves, diretora de Formação de
Professores da Educação Básica Capes A diretora
de Formação de Professores da Educação Básica, Carmem Moreira de Castro Neves,
reforça que o grande desafio da educação brasileira hoje é a melhoria da
educação básica, o que passa pela formação de professores. "O mestrado
profissional é uma resposta muito eficiente e eficaz para os problemas que o
professor tem no dia-a-dia, ao mesmo tempo em que ele amplia seus conhecimentos
e competências docentes. Então, o Mestrado Profissional é esse diálogo entre
teoria e prática, que promove uma formação continuada do professor em um nível
crescente de complexidade, ao mesmo tempo em que permite a esse professor já
interferir positivamente em sala de aula", explica.
Carmem Neves destaca o impacto positivo que essas iniciativas possuem na
capacitação dos docentes da educação básica. "É, por isso que os professores, de
modo geral, veem com grande expectativa o mestrado profissional, porque eles
sabem que ao mesmo tempo em que eles estarão elevando sua proficiência na
didática, nas metodologias, no conhecimento relativo à área que ele trabalha,
estarão também colhendo bons frutos com os seus alunos", conclui.
Pedro Matos, Fabiana Santos e Gisele Novais | |
postado em 18 de out. de 2013, 07:06 por DAV avaliação
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18 de out. de 2013, 07:06 atualizado(s)
]
Publicada por Coordenação de Comunicação Social
da Capes |
Quinta, 17 de Outubro de 2013 20:09 |
A produção agrícola e animal é um dos
importantes itens na pauta de exportação brasileira. Dentre outros fatores, o
reconhecido patamar atingido se deve fortemente aos conhecimentos científicos
produzidos nas últimas três décadas na pós-graduação e pesquisa e que foram
repassados ao setor produtivo. O tema foi tratado durante a terceira semana da
Avaliação Trienal 2013.
Telma Berchielli, coordenadora da área de
zootecnica/recursos pesqueiros "A área de Ciências Agrárias tem uma
contribuição muito grande no desenvolvimento do agronegócio no país. Os
programas de pós-graduação (PPGs) estão formando mestres e doutores que estão
estudando tecnologias para melhorar a qualidade dos alimentos que chegam à mesa
e aumentar a produção para a exportação", disse a coordenadora da área de
zootecnica/recursos pesqueiros, Telma Berchielli, vinculada à Universidade
Estadual Paulista (Unesp-Jaboticabal).
Para Maria Beatriz Abreu Glória, da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG) e coordenadora da área de Ciência de Alimentos, o desafio atual é agregar
valor à matéria prima. "Temos que deixar de exportar commodities e passar a
exportar produtos com valor agregado. Grande parte da matéria prima exportada
pelo Brasil não é trabalhada. É preciso desenvolver novas tecnologias para gerar
produtos de qualidade e essa pode ser a maior contribuição da área de
alimentos."
Controle de doenças Além de agregar valor aos produtos,
dois coordenadores de área participantes da Avaliação Trienal 2013 ressaltaram a
importância do controle de doenças em animais e plantas e desenvolvimento de
produtos mais resistentes. "O Brasil precisa de certificação de laboratórios, de
um desenvolvimento na área de sanidade animal para que nosso produto seja melhor
aceito lá fora. O país já dominou a produção animal, mas essa questão da doença
ainda é a causa de muitas vezes exportarmos carnes e os outros países não
aceitarem e mandarem de volta. Isso tem uma implicância exorbitante no impacto
econômico brasileiro", revelou Maria Angélica Miglino, da Universidade de São
Paulo (USP), coordenadora da área de Medicina Veterinária.
Maria Beatriz Abreu, coordenadora da área de ciência de
alimentos
"Um dos principais temas que a área
Ciências Agrárias como um todo aborda é a produção de materiais genéticos ou
variedades mais produtivas, mais resistentes às principais doenças e pragas. Se
isso for atendido, automaticamente estaremos aumentando a produtividade das
culturas. A produção de novas variedades nas mais diferentes culturas, elevando
a produtividade, vão, consequentemente, resultar em aumento da participação na
pauta de exportação. Nessa linha, temos diversos PPGs trabalhando na área de
genética e melhoramento de plantas e, em um futuro próximo, teremos resultados
bastante significativos", completou Moacir Pasqual, da Universidade Federal de
Lavras (UFLA), coordenador da área de Ciências Agrárias 1.
Maria Angélica Miglino, coordenadora da área de medicina
veterinária Sobre esse assunto, Maria Angélica ainda complementou.
"Nós temos uma biodiversidade magnífica. Penso que nossos animais, dentro dessa
biodiversidade, podem ter genes que garantam, por exemplo, a resistência ao
calor, ao frio, a doenças. Sendo assim, deveríamos ter centros relevantes de
genética – já temos, mas precisamos multiplicá-los – para que esses genes possam
ser selecionados e transferidos para animais trazendo, assim, melhorias para
nossa exportação e para a Medicina Veterinária como um todo."
Falta de pessoal Quanto ao principal gargalo para o
desenvolvimento contínuo da pós-graduação na grande área das Agrárias e,
consequentemente, para o crescimento expressivo na pauta da exportação, a
resposta foi unânime: a falta de pessoal especializado. "Precisamos de
investimento em infraestrutura, pessoal de apoio para desenvolvimento de
pesquisas e funcionários especializados – deficiente na maioria dos programas. A
pós-graduação cresceu, temos laboratórios com vários equipamentos, mas não temos
técnicos para manusear adequadamente", ressaltou Telma Berchielli.
Segundo Maria Beatriz, atualmente, a média de docentes permanentes por
programa é de 12, 13. "Isso é muito baixo considerando a importância que a
alimentação tem. Sem a alimentação o ser humano não sobrevive, fica também sem
saúde e sem uma série de condições que são necessárias para a sobrevivência.
Precisamos aumentar o pessoal para poder atender a todas as demandas."
Na Medicina Veterinária, Angélica revelou que foram tituladas neste triênio
cerca de 3 mil pessoas. "É um número considerável, mas leva tempo até que eles
se estabeleçam e reproduzam o conhecimento. Precisamos de uma injeção imediata
de talentos, de líderes. Nisso, o programa Ciência sem Fronteiras é fantástico,
pois permite que pessoas de fora venham e tragam novas ideias, arejem as nossas
linhas de pesquisa e, com isso, permitam nosso crescimento."
Moacir Pasqual, coordenador da área de ciências agrárias
1 Moacir Pasqual, das Ciências Agrárias 1,
ainda realçou a necessidade de expansão dos PPGs para as regiões Norte, Nordeste
e Centro-Oeste. "A produção agrícola já está aumentando muito nessas regiões,
especialmente na região Centro-Oeste do país, então, a melhor forma de
acompanhar e dar suporte a esse grande crescimento, seria implementar cursos
nessas regiões. O grande gargalo é ter professores estabelecidos nestes locais."
(Gisele Novais e Natália Morato) |
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postado em 16 de out. de 2013, 07:11 por DAV avaliação
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16 de out. de 2013, 07:11 atualizado(s)
]
Publicada por Coordenação de Comunicação Social da Capes
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Terça, 15 de Outubro de 2013 20:03 |
Durante todo o mês de outubro,
1.200 consultores vindos de todas as regiões do país se reúnem na
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para
avaliar os 5.700 cursos de mestrado e doutorado que funcionam hoje no
país. Entre as atividades que mobilizam todos os setores da agência, um
fato inusitado tem chamado a atenção dos avaliadores: o talento
artístico do vigilante Sergio Beserra da Silva, que retrata por meio de
charges o cotidiano da Avaliação Trienal.
Trajetória Sérgio, 46 anos, conta que se
interessa pela arte desde muito jovem. "Eu desenho desde criança, quando
descobri que tinha um dom pra atividade. Qualquer coisa que pegasse na
mão, carvão, giz, lápis, ficava rabiscando nas paredes da minha casa.
Assim fui tomando gosto pela coisa e desenvolvendo uma técnica", lembra.
 Charge feita pelo funcionário Sérgio Beserra, da segurança da Capes
O
estilo é a charge, que carrega como marca a síntese bem humorada de
acontecimentos cotidianos. "Sempre gosto de fazer alguma coisa dentro do
bom humor, abordar o cotidiano, o dia-a-dia, alguma história que
acontece com os amigos, ou mesmo a política, com tudo isso pode se
aproveitar para fazer uma charge", explica.
 Charge feita pelo funcionário Sérgio Beserra, da segurança da Capes
O
vigilante trabalha na Capes há cinco anos e realiza trabalhos na área
de vigilância desde 1997. O talento artístico, por sua vez, vem de uma
experiência auto-didata. "Nunca fiz curso algum, mas tenho vontade para
aperfeiçoar o meu trabalho", conta. Entre as influências, Sérgio cita
nomes conhecidos das charges e quadrinhos brasileiros. "Me inspiro no
Maurício de Souza e em chargistas de jornais, como Cassio e Paulo
Caruso. Sempre admirei o trabalho deles e fui pegando influências, como
em alguns traços".
 Charge feita pelo funcionário Sérgio Beserra, da segurança da Capes
Como
a Avaliação Trienal é uma atividade que movimenta toda a Capes, o
processo passou a ser retratado pelo vigilante-chargista. "Eu já havia
feito algumas charges na Avaliação de 2010. Nesse ano, fiz uns desenhos e
mostrei ao professor Livio Amaral (diretor de Avaliação), que gostou e
passou a pedir mais trabalhos durante as semanas da trienal. Até
brinquei com ele com relação ao sino que ele utiliza pra chamar os
consultores", lembra.
 Charge feita pelo funcionário Sérgio Beserra, da segurança da Capes Até
o fim da Avaliação os servidores e funcionários da Capes e os
consultores deverão se "ver" em outras divertidas charges de Sérgio.
"Como o professor Livio chega cedo ele já vai me dando umas dicas e
comentando o que está acontecendo e qual pode ser o tema da semana. Hoje
mesmo tem uma para sair, mas é surpresa", brinca o vigilante.
 O
vigilante e cartunista Sérgio Beserra apresenta o trabalho ao lado do
diretor de Avaliação, Livio Amaral (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes)
Confira
o depoimento do diretor Livio Amaral sobre como surgiu a ideia de
utilizar as charges criadas por Sérgio durante a Avaliação Trienal: "A
Capes, como sabemos, nos últimos anos expandiu-se enormemente quanto as
suas atribuições e objetivos. Nesta expansão, há quatro anos, mudou
para o atual prédio reagrupando em um mesmo espaço físico todas as
diretorias e setores, que antes estavam parte no anexo do prédio do MEC e
parte em outros locais. Também nestes momentos mais recentes tivemos o
ingresso de um grande número de novos servidores. Estes dois aspectos, o
reagrupamento em mesmo ambiente e as decorrentes interações dos antigos
e novos servidores tem propiciado uma realidade específica, na qual
todos nós mais e mais nos identificamos como sendo a Capes. E, neste
ambiente, temos a cada momento, agradáveis surpresas, como por exemplo, o
nosso cartunista Serjão, como o chamam alguns dos seus amigos. Já há
algum tempo me mostravam: sabe Prof. Livio ele que 'faz uns desenhos'.
Agora quando preparávamos a trienal eu pedi: Sérgio, vai ter muita
movimentação, olha o que acontece e me 'faz um desenho'. Ele, até um
pouco tímido, me entregou uma primeira charge (eu batendo o sino, como
sempre faço nas reuniões). Comentei que tinha gostado muito e que cada
um que via a charge dizia que era ótima, e se ele não podia fazer
outras. E, assim, ele passou a ir à minha sala para nos presentear com
mais e mais charges."
(Pedro Matos) |
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postado em 14 de out. de 2013, 11:34 por DAV avaliação
[
14 de out. de 2013, 11:34 atualizado(s)
]
Publicada por Coordenação de Comunicação Social da Capes
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Segunda, 14 de Outubro de 2013 13:18 |
A terceira semana de Avaliação Trienal começa nesta segunda-feira,
14, na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes). Ao todo, 300 consultores avaliarão cursos das áreas de
Ciências Agrárias e Ciências Humanas. Na solenidade de abertura, a
diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Capes, Carmem
Moreira de Castro Neves, falou da emoção em participar deste momento, o
qual ela considera histórico. "Participei das aberturas nas duas semanas
anteriores e ouvi vários depoimentos sobre a articulação necessária e
fundamental entre a pós-graduação e a educação básica".
Para a professora, o país não terá uma pós-graduação
em números consideráveis e em qualidade se a educação básica não for
forte. "Temos um gargalo muito grande no Brasil, mas não quero falar
dele, mas sim de possibilidades, como a que está acontecendo hoje.
Fechamos o edital do Pibid 2013 com 343 instituições e um pedido de
90.645 bolsas. O Pibid vem sendo reconhecido pelo alto potencial de
mudança. Não há educação básica sem professores bem formados,
competentes, comprometidos, criativos, capazes de inovação. Crianças e
jovens formados com essa capacidade de criar, inovar, investigar, ir
atrás das respostas e saber colocar perguntas serão grandes
pesquisadores, investigadores, profissionais e grandes candidatos para a
pós-graduação", concluiu.
 Nesta semana serão avaliados cursos de ciências Agrárias e Humanas (Foto: Felipe Mota - CCS/Capes)
O
presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, disse que 1/3 das áreas
possuem inserção direta com a educação básica, por conta dos cursos de
licenciaturas e lembrou que o Programa Institucional de Iniciação à
Docência (Pibid) foi programado para chegar em 2014 com 100 mil
bolsistas, que é o número de professores da educação básica que se
aposentam por ano no Brasil. "A melhoria da educação básica é prioridade
nacional e deve ser um dos maiores desafios que devemos enfrentar para,
inclusive, não afetar o sucesso da nossa pós-graduação".
Conceito Guimarães lembrou ainda que muitos
reitores, pró-reitores, entre outros, têm receio dos cursos de nota 3.
"Não é vergonha nenhuma ter um curso nível 3. Se ele permanece por
muitos anos com essa mesma avaliação, aí sim é preocupante, porque pode
ter nascido prematuro ou as autoridades das instituições não têm dado a
importância devida. Mas a vergonha deve ser de não ter sequer um curso
nota 3. Quantos departamentos conhecemos que não possuem nem a
perspectiva de ter uma boa especialização? A nota 3 é um começo e há
muitos casos de cursos que começaram com nota 1 e não foram
recomendados, depois tiveram 3 e, hoje, são 6 e 7. Portanto, essa é a
trajetória que nós esperamos que ocorra com a maioria dos cursos".
Sistema O presidente lembrou ainda que as
diretorias de Avaliação (DAV) e de Tecnologia da Informação (DTI) têm
trabalhado juntas para tentar fazer com que a avaliação seja mais ou
menos automática ao longo dos anos e falou sobre a Plataforma Sucupira
que está avançada. "Sabidamente o modelo atual é muito trabalhoso, tem
dificuldades, mas a evolução da tecnologia tem possibilitado avanços
consideráveis", reconheceu.
Já o diretor de Avaliação, Livio Amaral, ressaltou o fato do sistema
de avaliação ser algo particular, pois não existe nesse formato em
outros países. "Nas oportunidades que temos de estar com colegas de
outros países, escutamos que o nosso sistema de avaliação tem essa
característica, que é uma experiência absolutamente importante e
relevante. Temos que continuar preservando esse sistema, pois se ele é
muito bom e reconhecido, temos que mantê-lo", afirmou.
 Penúltima semana de avaliação reúne 300 consultores (Foto: Felipe Mota - CCS/Capes)
Avaliação Trienal 2013 Na
segunda semana de Avaliação Trienal, realizada de 7 a 11 de outubro,
foram avaliados 1.213 cursos das grandes áreas de Ciências Sociais
Aplicadas; Engenharias; Linguística, Letras e Artes; e Multidisciplinar,
sendo 704 de mestrado acadêmico; 378 de doutorado; e 131 mestrados
profissionais. Ao todo, 300 consultores participaram dos trabalhos.
Ao longo de quase 40 anos, a avaliação da Capes se consolidou como
instrumento de grande importância para o Sistema Nacional de
Pós-Graduação e para o fomento, tanto por parte das agências
brasileiras, como dos organismos internacionais.
As atividades contarão, ao todo, com 1.200 consultores vindos de
todas as regiões do país. Eles estarão distribuídos nas comissões das 48
áreas de avaliação durante quatro semanas de intenso trabalho. No
total, serão avaliados 5.700 cursos de mestrado e doutorado. Todo o
processo levará em consideração as atividades dos anos de 2010, 2011 e
2012 e serão consideradas todas as informações prestadas pelos cursos
neste período. |
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postado em 10 de out. de 2013, 15:19 por DAV avaliação
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10 de out. de 2013, 15:19 atualizado(s)
]
Publicada por Coordenação de Comunicação Social da Capes
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Quinta, 10 de Outubro de 2013 17:42 |
Aprovado pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior
(CTC-ES) em agosto de 2009, o Roteiro para Classificação de Livros
passou, desde então, a servir de orientação - nas avaliações - às áreas
de conhecimento nas quais os livros constituem a principal modalidade de
veiculação de produção artística, tecnológica e científica.
 Carmem Aparecida Feijo – coordenadora da área de Economia (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes)
A
Avaliação Trienal 2013 é a segunda experiência na utilização do roteiro
e, para a coordenadora da área de Economia, Carmem Aparecida Costa
Feijo, o processo da classificação de livros tem alcançado credibilidade
frente à comunidade de sua área. "Paulatinamente, temos percebido que a
comunidade vem se envolvendo mais, sendo mais curiosa e crítica em
relação ao processo, o que é muito produtivo."
 Ricardo Triska – coordenador da área de Arquitetura e Urbanismo (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes) Segundo
explica o coordenador da área de Arquitetura e Urbanismo, Ricardo
Triska, vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o
fato da classificação de livros se basear na identificação de atributos e
dados referenciais sobre este e não sobre o livro em si, contribuem
para aceitação do processo. "O que fazemos é uma avaliação referencial,
nós não avaliamos o livro, não é um ranking de livros, a gente
identifica atributos no livro que o elevem para uma condição de maior ou
menor destaque em termos de representatividade da área. Então, não
utilizamos o livro como objeto de avaliação e sim dados referenciais
sobre ele. Essa avaliação sempre se vincula ao veículo de disseminação
da produção do conhecimento do programa de pós-graduação. Isso exige que
a área repense os seus veículos de disseminação e os qualifique de
importância no sentido de representatividade, o que consequentemente lhe
traz mais credibilidade." Maria Helena Weber – coordenadora de Ciências Sociais Aplicadas I (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes)
Avanços Segundo a coordenadora da área de
Ciências Sociais Aplicadas I, Maria Helena Weber, os avanços são claros,
se comparados a Trienal 2010. "Tivemos um enorme avanço em nossa área.
Nesta edição, por exemplo, utilizamos um sistema feito pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que possibilitou que todos os
programas lançassem as suas obras neste e que ainda tivéssemos acesso a
relatórios por obras, por número de páginas, por tipo de edição. Sem
falar que, à medida que os pontos eram atribuídos, já recebíamos a
classificação no extrato correspondente. Isso eliminou uma quantidade
imensa de tarefas e etapas."
 Berenice Rojas – coordenadora da área de Serviço Social/Economia Doméstica (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes)
Segundo
a coordenadora da área de Serviço Social, Berenice Rojas, sua área
também se beneficiou com o sistema desenvolvido pela UFRGS. "A melhora
no sistema foi significativa. O sistema desenvolvido pela universidade
para outras áreas permitiu que tivéssemos um sistema informatizado com
condições de avaliar os livros, gerar relatórios e acessá-los com
qualidade."
Para Rojas, a eficiência do sistema e seu constante aprimoramento
contribuem para mostrar o trabalho dos programas de pós-graduação. "O
livro na nossa área de humanidades é um veículo absolutamente importante
e tem um percentual bastante relevante na avaliação dos programas.
Nosso objetivo é que, ao qualificá-lo, possamos efetivamente mostrar
como os programas têm contribuído com a área na qualificação de seu
debate."
 Antônia Pereira Bezerra – coordenadora da área de Artes (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes) A
coordenadora da Área de Artes, Antônia Pereira Bezerra, ressalta ainda a
importância da aproximação entre o sistema utilizado hoje e a Plataforma Sucupira.
"Esperamos que essa interface que instauramos e utilizamos possa
conversar com a Plataforma Sucupira numa esfera muito maior", disse.
 Rainer Randolph – coordenador da área de Planejamento Urbano e Regional/Demografia (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes)
Projeção Para Rainer Randolph, coordenador da
área de Planejamento Urbano e Regional/Demografia, os resultados da
avaliação Trienal 2013, serão a base para a discussão de novas propostas
visando o aperfeiçoamento da classificação. "Ainda é cedo para falar de
propostas. A partir dos resultados desta Trienal, nós sentaremos e
discutiremos. Vamos fazer uma análise mais aprofundada depois que
terminarmos os trabalhos".
 Martonio Mont Alverne – coordenador da área de Direito (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes) Já
o coordenador da área de Direito, Martonio Mont Alverne Barreto Lima,
ressalta a necessidade de avaliar os avanços da classificação de livros.
"Que essa evolução continue na qualidade e na quantidade, mas também no
avanço dessa evolução, para que a área disponha de mais mecanismos -
como eu creio que a Plataforma Sucupira será - para avaliar precisamente
cada uma dessas produções."
A área de Artes, por sua vez, já conta com um novo projeto, como
explica Bezerra. "Além do acervo material que constituímos na Biblioteca
de Letras do Centro de Letras e Artes, no Rio de Janeiro, para esta
avaliação 2013, nosso próximo projeto é a disponibilização dessas obras
avaliadas em versão digital."
 Eliane Zamith Brito – cordenadora da área de Administração/Turismo (Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes) Rojas
explica também que tipos de aspectos devem ser levados em consideração,
ao fazer projeções para avaliações futuras. “O fato desta avaliação
estar muito mais concentrada em coletâneas de grupos de pesquisa com
qualidade, saindo então da produção individual para a produção coletiva e
de pesquisa, é um aspecto que deve ser trabalhado com os programas de
pós-graduação para que tenhamos uma projeção para o próximo triênio.
Sempre lembrando que nosso objetivo é melhorar a qualidade da produção,
uma vez que a forma do programa de pós-graduação prestar contas públicas
é por meio de seus produtos, por isso eles têm que ser de muita
qualidade.”
Para a coordenadora da área de Administração, Ciências Contábeis e
Turismo, Eliane Pereira Zamith, a experiência com a ferramenta utilizada
para a classificação de livros será a base para novas discussões. “Com o
aprendizado que adquirimos no uso do sistema, fizemos um relatório
crítico de como este deveria se organizar para avançar nesse processo de
avaliação de livros. Com base nesses dados, poderemos fazer novos
avanços.”
Gisele Novais |
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